a) Os portugueses no Brasil
Portugal e o Brasil partilham uma história comum desde o seu descobrimento, em 1500. Em rigor só se pode falar de imigração portuguesa no Brasil após a Independência deste país em 1822. Diversos estudos revelaram um constante movimento migratório de portugueses para o Brasil desde o século XVI, o qual aumentou no século XVIII. Após a Independência prosseguiu o fluxo migratório, tendo atingido a sua máxima dimensão entre 1901 e 1930. Esta emigração manteve-se muito elevada até finais dos anos 50 do século XX, quando cessou quase completamente. A partir dos anos 60 o movimento migratório passou a ser do Brasil para Portugal, atingindo a partir do final dos anos 90 valores muito significativos.
O Brasil apresentava-se como um terra de enormes oportunidades para os portugueses, sem os perigos que tinham de enfrentar noutras regiões do mundo. Durante muito tempo, o fluxo migratório para o Brasil, foi de tal forma acentuado que o despovoamento no país foi notório e durante séculos carecemos de mão-de-obra , travando o desenvolvimento nacional. ligada à acção de colonização, e que se traduziu na ocupação durante o século XVI de todo o litoral costeiro, os emigrantes portugueses eram atraídos pela exploração do açúcar, do tabaco e depois do ouro e pedras preciosas. .
A emigração não terminou com a independência do Brasil. Os fluxos migratórios eram suscitados pelas necessidades de mão-de-obra em inúmeras actividades, em espacial as relacionadas com o comércio, a indústria, mas também com as plantações de café e de algodão. Estas necessidades foram agravadas pelo fim do tráfico de escravos (1850) e depois com a abolição da escravatura (1888). Os imigrantes europeus, incluindo os portugueses, foram substituindo progressivamente a mão-de-obra escrava. No final do século, milhares de emigrantes dirigiam-se também para o Amazonas, onde se iniciou a exploração da borracha.
Com a implantação da República em Portugal, a vaga de emigrantes rumo ao Brasil voltou a aumentar. No entanto, todo o século XX foi marcado pela redução do número de emigrantes para o Brasil. A maioria destes emigrantes era trabalhadores rurais ou pequenos comerciantes, construtores civis ou possuíam profissões domésticas. No geral, tratava – se de pessoas desprovidas de capacidade técnica para a direcção e orientação das grandes tarefas do comércio e da industria. Saíam em famílias completas, com elevada percentagem de mulheres e de crianças, na sua maior parte analfabetas.
Portugal e o Brasil partilham uma história comum desde o seu descobrimento, em 1500. Em rigor só se pode falar de imigração portuguesa no Brasil após a Independência deste país em 1822. Diversos estudos revelaram um constante movimento migratório de portugueses para o Brasil desde o século XVI, o qual aumentou no século XVIII. Após a Independência prosseguiu o fluxo migratório, tendo atingido a sua máxima dimensão entre 1901 e 1930. Esta emigração manteve-se muito elevada até finais dos anos 50 do século XX, quando cessou quase completamente. A partir dos anos 60 o movimento migratório passou a ser do Brasil para Portugal, atingindo a partir do final dos anos 90 valores muito significativos.
O Brasil apresentava-se como um terra de enormes oportunidades para os portugueses, sem os perigos que tinham de enfrentar noutras regiões do mundo. Durante muito tempo, o fluxo migratório para o Brasil, foi de tal forma acentuado que o despovoamento no país foi notório e durante séculos carecemos de mão-de-obra , travando o desenvolvimento nacional. ligada à acção de colonização, e que se traduziu na ocupação durante o século XVI de todo o litoral costeiro, os emigrantes portugueses eram atraídos pela exploração do açúcar, do tabaco e depois do ouro e pedras preciosas. .
A emigração não terminou com a independência do Brasil. Os fluxos migratórios eram suscitados pelas necessidades de mão-de-obra em inúmeras actividades, em espacial as relacionadas com o comércio, a indústria, mas também com as plantações de café e de algodão. Estas necessidades foram agravadas pelo fim do tráfico de escravos (1850) e depois com a abolição da escravatura (1888). Os imigrantes europeus, incluindo os portugueses, foram substituindo progressivamente a mão-de-obra escrava. No final do século, milhares de emigrantes dirigiam-se também para o Amazonas, onde se iniciou a exploração da borracha.
Com a implantação da República em Portugal, a vaga de emigrantes rumo ao Brasil voltou a aumentar. No entanto, todo o século XX foi marcado pela redução do número de emigrantes para o Brasil. A maioria destes emigrantes era trabalhadores rurais ou pequenos comerciantes, construtores civis ou possuíam profissões domésticas. No geral, tratava – se de pessoas desprovidas de capacidade técnica para a direcção e orientação das grandes tarefas do comércio e da industria. Saíam em famílias completas, com elevada percentagem de mulheres e de crianças, na sua maior parte analfabetas.
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