terça-feira, 22 de setembro de 2009

Os portugueses em Macau e Espanha


g) Os portugueses em Macau

A presença dos portugueses na China, data dos anos 20 do século XVI, quando passaram a frequentar com regularidade as suas costas para fazerem comércio com os seus habitantes. Macau tornou-se rapidamente no principal entreposto de comercial e cultural entre o Ocidente e o Oriente. Na sequência da queda da ditadura em Portugal, em 1974, Macau passou a ser reconhecido como um « território chinês sob administração portuguesa»: Mais tarde Portugal propôs à China a entrega de Macau, salvaguardando a cultura e especificidade deste território, o que veio a acontecer em Dezembro de 1999.

O chinês e o português são as línguas oficiais, sendo o cantonense falado em todo o território. As línguas oficiais são usadas nos departamentos do governo, assim como em todos os documentos e comunicados oficiais. Em geral o inglês é usado no comércio e turismo


Depois da integração de Macau na China a ligação com Portugal continua a ser muito viva. A China tem mantido alguns dos aspectos que individualizaram durante séculos este território, procurando nomeadamente reforçar os contactos comerciais com todos os países de expressão oficial portuguesa. Macau continua a ser uma porta para a influência chinesa no Ocidente


h) Portugueses em Espanha


No total são cerca de 70 mil os emigrantes portugueses em Espanha, um número relativamente pequeno se tivermos em conta o número de emigrantes portugueses em países como a Suíça, Grã-Bretanha, França ou mesmo nos Estados Unidos. Uma larga percentagem destes emigrantes residem em Portugal, embora trabalhem em Espanha. A proximidade entre os dois países facilita a emigração temporária.


Estamos perante uma emigração constituída por pessoas com um baixíssimo nível de escolaridade, oriundas dos meios mais pobres de Portugal cujos recursos não lhes permitem também grandes possibilidades de deslocação; limitam-se a atravessar a fronteira e a arranjarem trabalho num sítio qualquer de Espanha, tentando aproximarem-se tanto quanto possível dos Pirenéus. As regiões mais deprimidas de Trás-os-Montes foram aquelas que maior número de emigrantes forneceram para os trabalhos nas minas de Leon e Astúrias.

Sem comentários:

Enviar um comentário